Fecomércio-RS, Fiergs e Federasul pedem melhoria do transporte ferroviário no Estado
19/04/2024
Geral
Fecomércio-RS, Fiergs e Federasul pedem melhoria do transporte ferroviário no Estado

Representantes das entidades entregaram documento ao governador em exercício, Gabriel Souza

 

A defesa de uma nova concessão da Rumo Malha Sul, em vez de uma simples prorrogação com a empresa atual, foi uma das principais demandas do documento entregue ao governador em exercício, Gabriel Souza. Na ocasião, o vice-presidente da Fecomércio-RS, Leonardo Schreiner e representantes da Fiergs e Federasul defenderam a necessidade de melhoria do transporte ferroviário no Rio Grande do Sul, como forma de elevar a produtividade e a renda no Estado, o que impacta o comércio positivamente.

 

No documento, as Federações manifestaram insatisfação com a forma como estão sendo conduzidas as negociações referentes à possível renovação antecipada da concessão da ferrovia Malha Sul. O atual contrato, com duração até 2027, pode ser renovado e ter sua vigência estendida em mais 30 anos. Porém, as entidades argumentam que as negociações têm sido pouco transparentes, gerando sérias incertezas quanto aos investimentos que a concessionária pretende realizar para recuperação da ferrovia que sofreu enorme deterioração e inativação de trechos ao longo do período desta concessão.

 

O ofício ainda destaca que a renovação antecipada da concessão é particularmente sensível, pois os resultados dos quase 30 anos de administração da Rumo Malha Sul são insatisfatórios. Dos 3,15 mil quilômetros ativos em 1997, restam hoje apenas 1,65 mil, ou seja, ao longo de 26 anos, a malha gaúcha perdeu cerca de metade de sua extensão. A falta de investimentos e de programas de manutenção preventiva promoveu a situação de sucateamento de ramais e equipamentos rodantes.

 

Por isso, as entidades são contrárias à possibilidade de renovação antecipada da concessão da Malha Sul, enquanto não houver clareza e transparência sobre os futuros investimentos na região e defendem que as negociações vigentes precisam contar com a validação do Estado, da comunidade empresarial e da sociedade.


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